
< Grupo de estudos Miolo v.3: Manoela Barbosa >
É com muito entusiasmo que seguimos compartilhando por aqui um pouquinho sobre os encontros do grupo de estudos da MIOLO #3! ✨
Na sexta-feira dia 13 de novembro recebemos em nosso cantinho a visita de Deisiane Barbosa!

Das pegadas que deixou ao fim do último encontro do grupo de estudos da MIOLO v.3, Deisiane Barbosa nos ofertou uma semente, um exercício-proposição para brotar em nosso processo formativo para além do instante do encontro. 🌱🌱🌱
Deisiane convidou todes nós a revisitar suas gavetas e tomar desse gesto ao menos duas pílulas de exercício reflexivo: uma para olhar o que te alimenta – quem/quais são os teus referenciais para aquilo que você cria? Outra para olhar como cada um de nós alimenta a si, no que digere os nutrientes referenciais.
Disto, a proposição semente lançada é compartilhemos uma página de rascunho/escrito/imagem/colagem/sublinho/nota/etc. de algo já esquecido de tão bem guardado – e que agora, relembrado, serve a cada um de espelho surpreso, inusitado.

Acima, um dos registros de seu livro-mutante “Cartas à Tereza” 🌊:
“in vento
in ventar
in ventariar
vento é quem tempera a ilha de Tereza / escrever em estado de vento torna memória mais saborosa
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retrato duma carta-maré, 16 de novembro, performance à beira, captada pela fineza fotográfica de <@kelvinmarinho>

Deisiane Barbosa
Deisiane Barbosa é escritora, artista visual, arte-educadora e coordenadora da andarilha edições. Vive e atua no Recôncavo da Bahia, entre a cidade de Cachoeira e o Povoado do Cruzeiro. É graduada em Artes Visuais (UFRB), especialista em Estudos Literários (UEFS) e mestra em Artes Visuais (UFPE). Desenvolve pesquisas em literatura, performance, videoarte e livro de artista, envolvendo memória e narrativas de mulheres. Possui experiência com arte/educação, escrita criativa e produção editorial independente. Integra o imuê – Instituto Mulheres e Economia. É autora de “Cartas à Tereza: fragmentos de uma correspondência incompleta” (2015), “Desavesso” (2016) – ambos edições independentes – e “Refugos” (2019, Segundo Selo).